ANO “C” Tempo Comum - Anos Ímpares - IV Semana - Quarta-feira – 06/02/2013 Minhas ovelhas escutam minha voz; eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).
Leitura (Hebreus 12,4-7.11-15)
Leitura da carta aos Hebreus. 12 4 Ainda não tendes resistido até o sangue, na luta contra o pecado. 5 Estais esquecidos da palavra de animação que vos é dirigida como a filhos: “Filho meu, não desprezes a correção do Senhor. Não desanimes, quando repreendido por ele; 6 pois o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho”. 7 Estais sendo provados para a vossa correção: é Deus que vos trata como filhos. Ora, qual é o filho a quem seu pai não corrige? 11 E verdade que toda correção parece, de momento, antes motivo de pesar que de alegria. Mais tarde, porém, granjeia aos que por ela se exercitaram o melhor fruto de justiça e de paz. 12 “Levantai, pois, vossas mãos fatigadas e vossos joelhos trêmulos”. 13 Dirigi os vossos passos pelo caminho certo. Os que claudicam tornem ao bom caminho e não se desviem. 14 Procurai a paz com todos e ao mesmo tempo a santidade, sem a qual ninguém pode ver o Senhor. 15 Estai alerta para que ninguém deixe passar a graça de Deus, e para que não desponte nenhuma planta amarga, capaz de estragar e contaminar a massa inteira. Palavra do Senhor.
Evangelho (Marcos 6,1-6)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos. Naquele tempo, 6 1 depois, Jesus partiu dali e foi para a sua pátria, seguido de seus discípulos. 2 Quando chegou o dia de sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos o ouviam e, tomados de admiração, diziam: “Donde lhe vem isso? Que sabedoria é essa que lhe foi dada, e como se operam por suas mãos tão grandes milagres? 3 Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs?” E ficaram perplexos a seu respeito. 4 Mas Jesus disse-lhes: “Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e na sua própria casa”. 5 Não pôde fazer ali milagre algum. Curou apenas alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. 6 Admirava-se ele da desconfiança deles. E ensinando, percorria as aldeias circunvizinhas. Palavra da Salvação.
Amados irmãos, a carta aos Hebreus mostra a dimensão teológica do sofrimento, mas não como algo negativo, e sim positivo, pois possui um caráter pedagógico, onde Deus através das provações por mais duras que possam parecer, as vezes pesadas, nos mostra que é fruto do amor de Deus para conosco, assim como um pai que ama seu filho, o corrige, para que possa crescer, se tornar forte e estável, caminhar no caminho certo, sem se desviar do objetivo principal, que é o céu! No evangelho, o saber de Jesus deixava admirados os seus conterrâneos. Especialmente quem convivera com ele, durante o longo período de vida escondida em Nazaré, perguntava-se pela origem de tanta sabedoria. Não havia explicação plausível, em se considerando sua origem familiar. Seus pais eram pessoas simples, desprovidas de recursos para oferecer-lhe uma formação esmerada, que o tornasse superior aos mestres conhecidos. Sua pregação, na sinagoga, não dava margem para dúvidas. Ele possuía, de fato, uma ciência elevada, desconhecida até então. Diante desta incógnita, os conterrâneos de Jesus deixaram-se levar pelo preconceito: não é possível que o filho de um carpinteiro, pobre e bem conhecido de todos, possua uma tal sabedoria! Sem dúvida, este preconceito escondia outro elemento muito mais sério. Talvez desconfiassem que a sabedoria de Jesus fosse de origem falsa, por exemplo, obra do demônio. Em outras palavras: aquilo não parecia ser coisa de Deus. A decisão de desprezá-lo e não lhe dar ouvidos decorre destas explicações. Era perigoso enveredar por um caminho contrário à fé tradicional, desviando-se de Deus. A incredulidade de sua gente deixava Jesus admirado, a ponto de decidir realizar, em Nazaré, poucos milagres. Seu povo perdia, assim, uma grande oportunidade de conhecê-lo melhor, e descobrir, de maneira acertada, a origem de seu saber.
Oremos:
Senhor, faz-me compreender que as provações são razões de esperança, são meios para amar. Que, nas pequenas e grandes dificuldades eu tenha presentes estas perspectivas, para alimentar a minha coragem e a minha fé. Tu não me revelas os modos como queres comunicar-me os teus dons e fazer-me crescer na fé e no amor. Por isso, abre-me os olhos para que saiba ver em tudo a tua presença e a tua fraterna atenção para comigo. Amém.
Não vais só meu irmão, vou contigo e que Deus nos abençoe!!!
Henrique Feil
Ministério de Comunicação São Francisco de Sales
Comunidade Graça, Misericórdia e Paz!
www.gracamisericordiaepaz.com.br
"Deus tem cuidado de nós, Jesus eu confio em Vós!"
Leitura (Hebreus 12,4-7.11-15)
Leitura da carta aos Hebreus. 12 4 Ainda não tendes resistido até o sangue, na luta contra o pecado. 5 Estais esquecidos da palavra de animação que vos é dirigida como a filhos: “Filho meu, não desprezes a correção do Senhor. Não desanimes, quando repreendido por ele; 6 pois o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho”. 7 Estais sendo provados para a vossa correção: é Deus que vos trata como filhos. Ora, qual é o filho a quem seu pai não corrige? 11 E verdade que toda correção parece, de momento, antes motivo de pesar que de alegria. Mais tarde, porém, granjeia aos que por ela se exercitaram o melhor fruto de justiça e de paz. 12 “Levantai, pois, vossas mãos fatigadas e vossos joelhos trêmulos”. 13 Dirigi os vossos passos pelo caminho certo. Os que claudicam tornem ao bom caminho e não se desviem. 14 Procurai a paz com todos e ao mesmo tempo a santidade, sem a qual ninguém pode ver o Senhor. 15 Estai alerta para que ninguém deixe passar a graça de Deus, e para que não desponte nenhuma planta amarga, capaz de estragar e contaminar a massa inteira. Palavra do Senhor.
Evangelho (Marcos 6,1-6)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos. Naquele tempo, 6 1 depois, Jesus partiu dali e foi para a sua pátria, seguido de seus discípulos. 2 Quando chegou o dia de sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos o ouviam e, tomados de admiração, diziam: “Donde lhe vem isso? Que sabedoria é essa que lhe foi dada, e como se operam por suas mãos tão grandes milagres? 3 Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs?” E ficaram perplexos a seu respeito. 4 Mas Jesus disse-lhes: “Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e na sua própria casa”. 5 Não pôde fazer ali milagre algum. Curou apenas alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. 6 Admirava-se ele da desconfiança deles. E ensinando, percorria as aldeias circunvizinhas. Palavra da Salvação.
Amados irmãos, a carta aos Hebreus mostra a dimensão teológica do sofrimento, mas não como algo negativo, e sim positivo, pois possui um caráter pedagógico, onde Deus através das provações por mais duras que possam parecer, as vezes pesadas, nos mostra que é fruto do amor de Deus para conosco, assim como um pai que ama seu filho, o corrige, para que possa crescer, se tornar forte e estável, caminhar no caminho certo, sem se desviar do objetivo principal, que é o céu! No evangelho, o saber de Jesus deixava admirados os seus conterrâneos. Especialmente quem convivera com ele, durante o longo período de vida escondida em Nazaré, perguntava-se pela origem de tanta sabedoria. Não havia explicação plausível, em se considerando sua origem familiar. Seus pais eram pessoas simples, desprovidas de recursos para oferecer-lhe uma formação esmerada, que o tornasse superior aos mestres conhecidos. Sua pregação, na sinagoga, não dava margem para dúvidas. Ele possuía, de fato, uma ciência elevada, desconhecida até então. Diante desta incógnita, os conterrâneos de Jesus deixaram-se levar pelo preconceito: não é possível que o filho de um carpinteiro, pobre e bem conhecido de todos, possua uma tal sabedoria! Sem dúvida, este preconceito escondia outro elemento muito mais sério. Talvez desconfiassem que a sabedoria de Jesus fosse de origem falsa, por exemplo, obra do demônio. Em outras palavras: aquilo não parecia ser coisa de Deus. A decisão de desprezá-lo e não lhe dar ouvidos decorre destas explicações. Era perigoso enveredar por um caminho contrário à fé tradicional, desviando-se de Deus. A incredulidade de sua gente deixava Jesus admirado, a ponto de decidir realizar, em Nazaré, poucos milagres. Seu povo perdia, assim, uma grande oportunidade de conhecê-lo melhor, e descobrir, de maneira acertada, a origem de seu saber.
Oremos:
Senhor, faz-me compreender que as provações são razões de esperança, são meios para amar. Que, nas pequenas e grandes dificuldades eu tenha presentes estas perspectivas, para alimentar a minha coragem e a minha fé. Tu não me revelas os modos como queres comunicar-me os teus dons e fazer-me crescer na fé e no amor. Por isso, abre-me os olhos para que saiba ver em tudo a tua presença e a tua fraterna atenção para comigo. Amém.
Não vais só meu irmão, vou contigo e que Deus nos abençoe!!!
Henrique Feil
Ministério de Comunicação São Francisco de Sales
Comunidade Graça, Misericórdia e Paz!
www.gracamisericordiaepaz.com.br
"Deus tem cuidado de nós, Jesus eu confio em Vós!"