PARTILHA ORANTE
ANO C
Segunda-feira – 03 de junho de 2013
Feliz aquele que respeita o Senhor! SI 111
Primeira Leitura (Tb 1,3;2,1a-8) Início do Livro de Tobias. 1,3Eu, Tobit, andei nos caminhos da verdade e da justiça, todos os dias da minha vida. Dei muitas vezes esmolas, aos meus irmãos e compatriotas, que comigo foram deportados para Nínive, no país dos assírios. 2,1aNo dia da nossa festa de Pentecostes que é a festa das Sete Semanas, prepararam-me um excelente almoço, e reclinei-me para comer. 2Quando puseram a mesa com numerosas iguarias, disse ao meu filho Tobias: “Vai, filho, vai procurar, entre nossos irmãos deportados em Nínive, algum que, de todo o seu coração, se lembre do Senhor, e traze-o aqui para comer comigo. Assim, meu filho, ficarei esperando até que voltes. 3Tobias saiu, pois, à procura de um pobre entre nossos irmãos. E voltou dizendo: “Pai!” Respondi: “Que há, meu filho?” Continuou Tobias: “Um homem do nosso povo foi morto e lançado à praça pública. E ainda se encontra lá, estrangulado”. 4Levantei-me de um salto, deixando o almoço, sem prová-lo. Tirei o cadáver do meio da praça e depositei-o numa das dependências da casa, esperando o pôr do sol para enterrá-lo. 5Ao voltar, lavei-me e, entristecido, tomei minha refeição. 6Lembrei-me das palavras do profeta Amós, ditas contra Betel: “Vossas festas se transformarão em luto e todos os vossos cantos em lamentação”. 7E chorei. Depois que o sol se escondeu, fui cavar uma sepultura e enterrei o cadáver. 8Meus vizinhos zombavam, dizendo: “Ele ainda não tem medo. Já foi procurado para ser morto por este motivo, e teve que fugir. No entanto, está de novo sepultando os mortos!”
Evangelho (Mc 12,1-12)
Naquele tempo, 1Jesus começou a falar aos sumos sacerdotes, mestres da Lei e anciãos, usando parábolas: “Um homem plantou uma vinha, cercou-a, fez um lagar e construiu uma torre de guarda. Depois arrendou a vinha a alguns agricultores, e viajou para longe. 2Na época da colheita, ele mandou um empregado aos agricultores para receber a sua parte dos frutos da vinha. 3Mas os agricultores pegaram no empregado, bateram nele, e o mandaram de volta sem nada. 4Então o dono da vinha mandou de novo mais um empregado. Os agricultores bateram na cabeça dele e o insultaram. 5Então o dono mandou ainda mais outro, e eles o mataram. Trataram da mesma maneira muitos outros, batendo em uns e matando outros. 6Restava-lhe ainda alguém: seu filho querido. Por último, ele mandou o filho até aos agricultores, pensando: ‘Eles respeitarão meu filho’. 7Mas aqueles agricultores disseram uns aos outros: ‘Esse é o herdeiro. Vamos matá-lo, e a herança será nossa. 8Então agarraram o filho, o mataram, e o jogaram fora da vinha. 9Que fará o dono da vinha? Ele virá, destruirá os agricultores, e entregará a vinha a outros. 10Por acaso, não lestes na Escritura: ‘A pedra que os construtores deixaram de lado, tornou-se a pedra mais importante; 11isso foi feito pelo Senhor e é admirável aos nossos olhos’?” 12Então os chefes dos judeus procuraram prender Jesus, pois compreenderam que havia contado a parábola para eles. Porém, ficaram com medo da multidão e, por isso, deixaram Jesus e foram-se embora.
Partilha Orante:
“Feliz aquele que respeita o Senhor!...”
Pois bem, respeitamos o Senhor nosso Deus sempre que acolhemos o irmão necessitado, não só de alimentos e coisas materiais, mas com nossos ouvidos e com nossas palavras depois de ouvi-lo, mesmo sabendo que seu testemunho foi maior e mais convincente e diretamente a nós mesmos que pensamos em fazer caridade. Deus nos mostra na primeira leitura o quanto somos presunçosos, achando que com um pouco de comida ou atenção ao outro damos tudo o que Ele realmente quer de nós, o Pai quer muito mais que isso e não somente isto, Ele quer que nos doemos cada vez mais, que não esqueçamos Dele nos momentos difíceis de nossas vidas, mas principalmente nos fáceis períodos que atravessamos, pois é quando nossa fraqueza espiritual se aflora. Pensemos então nesta vinha arrendada por aquele homem como se fosse nosso coração cheio de amor, cheio de agradecimentos, cheio de graças recebidas, cheio da gloria de nosso Deus, mas fechados para Ele que é o principal e Dono exclusivo de nossas vidas, pensemos neste coração que pertence a Deus, mas, que, se fecha totalmente quando não deixamos que Ele se manifeste em nosso ser através de pequenos gestos, pensamentos e palavras proferidas pelo nosso irmão.
Senhor! Te peço perdão pelas falhas humanas e força para que eu jamais me esqueça da tua misericórdia. Amém!
Gisele Costa
Amiga da
Comunidade Graça, Misericórdia e Paz
ANO C
Segunda-feira – 03 de junho de 2013
Feliz aquele que respeita o Senhor! SI 111
Primeira Leitura (Tb 1,3;2,1a-8) Início do Livro de Tobias. 1,3Eu, Tobit, andei nos caminhos da verdade e da justiça, todos os dias da minha vida. Dei muitas vezes esmolas, aos meus irmãos e compatriotas, que comigo foram deportados para Nínive, no país dos assírios. 2,1aNo dia da nossa festa de Pentecostes que é a festa das Sete Semanas, prepararam-me um excelente almoço, e reclinei-me para comer. 2Quando puseram a mesa com numerosas iguarias, disse ao meu filho Tobias: “Vai, filho, vai procurar, entre nossos irmãos deportados em Nínive, algum que, de todo o seu coração, se lembre do Senhor, e traze-o aqui para comer comigo. Assim, meu filho, ficarei esperando até que voltes. 3Tobias saiu, pois, à procura de um pobre entre nossos irmãos. E voltou dizendo: “Pai!” Respondi: “Que há, meu filho?” Continuou Tobias: “Um homem do nosso povo foi morto e lançado à praça pública. E ainda se encontra lá, estrangulado”. 4Levantei-me de um salto, deixando o almoço, sem prová-lo. Tirei o cadáver do meio da praça e depositei-o numa das dependências da casa, esperando o pôr do sol para enterrá-lo. 5Ao voltar, lavei-me e, entristecido, tomei minha refeição. 6Lembrei-me das palavras do profeta Amós, ditas contra Betel: “Vossas festas se transformarão em luto e todos os vossos cantos em lamentação”. 7E chorei. Depois que o sol se escondeu, fui cavar uma sepultura e enterrei o cadáver. 8Meus vizinhos zombavam, dizendo: “Ele ainda não tem medo. Já foi procurado para ser morto por este motivo, e teve que fugir. No entanto, está de novo sepultando os mortos!”
Evangelho (Mc 12,1-12)
Naquele tempo, 1Jesus começou a falar aos sumos sacerdotes, mestres da Lei e anciãos, usando parábolas: “Um homem plantou uma vinha, cercou-a, fez um lagar e construiu uma torre de guarda. Depois arrendou a vinha a alguns agricultores, e viajou para longe. 2Na época da colheita, ele mandou um empregado aos agricultores para receber a sua parte dos frutos da vinha. 3Mas os agricultores pegaram no empregado, bateram nele, e o mandaram de volta sem nada. 4Então o dono da vinha mandou de novo mais um empregado. Os agricultores bateram na cabeça dele e o insultaram. 5Então o dono mandou ainda mais outro, e eles o mataram. Trataram da mesma maneira muitos outros, batendo em uns e matando outros. 6Restava-lhe ainda alguém: seu filho querido. Por último, ele mandou o filho até aos agricultores, pensando: ‘Eles respeitarão meu filho’. 7Mas aqueles agricultores disseram uns aos outros: ‘Esse é o herdeiro. Vamos matá-lo, e a herança será nossa. 8Então agarraram o filho, o mataram, e o jogaram fora da vinha. 9Que fará o dono da vinha? Ele virá, destruirá os agricultores, e entregará a vinha a outros. 10Por acaso, não lestes na Escritura: ‘A pedra que os construtores deixaram de lado, tornou-se a pedra mais importante; 11isso foi feito pelo Senhor e é admirável aos nossos olhos’?” 12Então os chefes dos judeus procuraram prender Jesus, pois compreenderam que havia contado a parábola para eles. Porém, ficaram com medo da multidão e, por isso, deixaram Jesus e foram-se embora.
Partilha Orante:
“Feliz aquele que respeita o Senhor!...”
Pois bem, respeitamos o Senhor nosso Deus sempre que acolhemos o irmão necessitado, não só de alimentos e coisas materiais, mas com nossos ouvidos e com nossas palavras depois de ouvi-lo, mesmo sabendo que seu testemunho foi maior e mais convincente e diretamente a nós mesmos que pensamos em fazer caridade. Deus nos mostra na primeira leitura o quanto somos presunçosos, achando que com um pouco de comida ou atenção ao outro damos tudo o que Ele realmente quer de nós, o Pai quer muito mais que isso e não somente isto, Ele quer que nos doemos cada vez mais, que não esqueçamos Dele nos momentos difíceis de nossas vidas, mas principalmente nos fáceis períodos que atravessamos, pois é quando nossa fraqueza espiritual se aflora. Pensemos então nesta vinha arrendada por aquele homem como se fosse nosso coração cheio de amor, cheio de agradecimentos, cheio de graças recebidas, cheio da gloria de nosso Deus, mas fechados para Ele que é o principal e Dono exclusivo de nossas vidas, pensemos neste coração que pertence a Deus, mas, que, se fecha totalmente quando não deixamos que Ele se manifeste em nosso ser através de pequenos gestos, pensamentos e palavras proferidas pelo nosso irmão.
Senhor! Te peço perdão pelas falhas humanas e força para que eu jamais me esqueça da tua misericórdia. Amém!
Gisele Costa
Amiga da
Comunidade Graça, Misericórdia e Paz