Comunidade Graça, Misericórdia e Paz
  • GMP
    • Carisma
    • Novas Comunidades
    • História
    • Fundador
    • Sobre a GMP
    • Profecias
    • Missão
    • Fotos
  • Formação GMP
    • Vocação
    • Caminho Vocacional
    • Discipulado
    • Oblação
    • Consagrados
    • O que a Igreja Ensina ...
    • Serviços >
      • Músicos da Graça
      • Intercessores da Misericórdia
      • Anunciadores da Paz >
        • Vida Fraterna
    • Comunicação >
      • Liturgia
      • Vaticano
  • Agendamento de Missão
    • Contato
  • Artigos
  • Orações
  • Pedidos de Oração
  • Musicas

Partilha Orante - 03 de julho de 2013

3/7/2013

0 Comments

 
Ano C
Quarta-feira - 13ª semana do Tempo Comum
São Tomé Apostolo, rogai por nós

Primeira Leitura (Ef 2,19-22)

Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios.

Irmãos, 19 já não sois mais estrangeiros nem mi­grantes, mas concidadãos dos santos. Sois da família de Deus. 20 Vós fostes integrados no edifício que tem como fundamento os apóstolos e os profetas, e o próprio Jesus Cristo como pedra principal. 21 É nele que toda a construção se ajusta e se eleva para formar um templo Santo no Senhor. 22 E vós também sois integrados nesta construção, para vos tornardes morada de Deus pelo Espírito.

Responsório (Sl 116)

— Ide, por todo o mundo, a todos pregai o Evangelho.
— Ide, por todo o mundo, a todos pregai o Evangelho.
— Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, povos todos festejai-o!
— Pois comprovado é seu amor para conosco, para sempre ele é fiel!

Evangelho (Jo 20,24-29)

24 Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25 Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!” Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir as marcas dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”. 26 Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. 27 Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”. 28 Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” 29 Jesus lhe disse: “Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”

Partilha orante:

Após mostrar-lhe as mãos e o lado, o Senhor repreende a Tomé: “não sejas incrédulo, mas tenha fé”. E acrescenta que se ele acredita por ter visto (pois tinha imposto essa condição), felizes aqueles que não precisaram, ao que podemos acrescentar aqueles que no presente não precisam, ou no futuro não precisarão ver para acreditar.

A cena nos mostra de forma contundente aquilo que se espera de nós: que tenhamos fé, que acreditemos sem ver, logo, que respondamos ao Seu chamado mesmo que não haja evidências materiais do objeto de nossa crença, de tudo aquilo que expressamos no credo. Acreditar naquilo que as evidências apontam até mesmo os pagãos o fazem, assim, se para aceitarmos a revelação divina exigíssemos alguma prova, em nada nos diferenciaríamos.

Essa é a diferença entre a ciência, que se ocupa do mundo material e a religião, que se ocupa do domínio espiritual, o intangível. Em ciência são necessárias informações empíricas para que a partir delas se deduzam conclusões a respeito do mundo material. Já a crença religiosa é questão de fé, de acreditar sem ter provas concretas, no sentido em que Tomé exigiu.

A fé é um dom que de Deus recebemos, que a Ele podemos pedir e que alimentamos por meio da proximidade com Ele, que adquirimos pelo estudo e vivência da Sua palavra, o que nos afasta do pecado. Acompanhando Paulo, “dou graças àquele que me deu forças, Jesus Cristo, nosso Senhor, porque me julgou digno de confiança e me chamou ao ministério, a mim que outrora era blasfemo, perseguidor e injuriador. Mas alcancei misericórdia, porque ainda não tinha recebido a fé e o fazia por ignorância (I Timóteo 1, 12-13)”. Essa é a obra de Deus, conforme o próprio Mestre ensinou: “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou” (João 6, 29).

Como dito, pela fé alcançamos a misericórdia, tornamo-nos assim membros da família de Deus, integrando-nos à obra cuja pedra angular é Jesus e recebendo o Espírito Santo, que passa a habitar em nós (Efésios 2, 22). É a partir Dele que recebemos a inspiração para compreender a vontade do Pai, para entender e acreditar na Sua palavra, cuja compreensão é espiritual antes que intelectual.

Distanciamo-nos assim cada vez mais da postura de São Tomé, não necessitamos ver para crer, mas cremos por fé, aceitando a misericórdia Divina. Então, agradeçamos a Deus por nos ter escolhido para membros de Sua casa, a Ele demos glória por Sua infinita misericórdia, e peçamos que aumente a nossa fé, que nos dê a perseverança e a inspiração necessárias para prosseguirmos no estudo da palavra enquanto comunidade de crentes, peregrinos nesse mundo, e operários no anúncio da boa nova. Amém.

Vladimir Lautert
Discipulado da Comunidade Graça, Misericórdia e Paz. 
0 Comments



Leave a Reply.

    Arquivo

    April 2015
    March 2015
    February 2015
    January 2015
    December 2014
    November 2014
    October 2014
    September 2014
    August 2014
    July 2014
    June 2014
    May 2014
    April 2014
    March 2014
    February 2014
    January 2014
    December 2013
    November 2013
    October 2013
    September 2013
    August 2013
    July 2013
    June 2013
    May 2013
    April 2013
    March 2013
    February 2013
    January 2013

    Categories

    All

    RSS Feed

Powered by Create your own unique website with customizable templates.