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Partilha Orante - 31 de janeiro de 2015

31/1/2015

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Ano B
Terceira semana comum - sábado 31.01.2014
São João Bosco, rogai por nós!

Primeira Leitura (Hb 11,1-19)

Irmãos, 1A fé é um modo de já possuir o que ainda se espera, a convicção acerca de realidades que não se veem. 2Foi a fé que valeu aos antepassados um bom testemunho. 8Foi pela fé que Abraão obedeceu à ordem de partir para uma terra que devia receber como herança, e partiu, sem saber para onde ia. 9Foi pela fé que ele residiu como estrangeiro na terra prometida, morando em tendas com Isaac e Jacó, os coerdeiros da mesma promessa. 10Pois esperava a cidade alicerçada que tem Deus mesmo por arquiteto e construtor. 11Foi pela fé também que Sara, embora estéril e já de idade avançada, se tornou capaz de ter filhos, porque considerou fidedigno o autor da promessa. 12É por isso também que de um só homem, já marcado pela morte, nasceu a multidão “comparável às estrelas do céu e inumerável como a areia das praias do mar”. 13Todos estes morreram na fé. Não receberam a realização da promessa, mas a puderam ver e saudar de longe e se declararam estrangeiros e migrantes nesta terra. 14Os que falam assim demonstram que estão buscando uma pátria, 15e se se lembrassem daquela que deixaram, até teriam tempo de voltar para lá. 16Mas agora, eles desejam uma pátria melhor, isto é, a pátria celeste. Por isto, Deus não se envergonha deles, ao ser chamado o seu Deus. Pois preparou mesmo uma cidade para eles. 17Foi pela fé que Abraão, posto à prova, ofereceu Isaac; ele, o depositário da promessa, sacrificava o seu filho único, 18do qual havia sido dito: “É em Isaac que uma descendência levará o teu nome”. 19Ele estava convencido de que Deus tem poder até de ressuscitar os mortos, e assim recuperou o filho — o que é também um símbolo.

Responsório (Lc 1,69-70.71-72.73-75)
— Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque a seu povo visitou e libertou!
— Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque a seu povo visitou e libertou!
— Fez surgir um poderoso Salvador na casa de Davi, seu servidor, como falara pela boca de seus santos, os profetas desde os tempos mais antigos,
— para salvar-nos do poder dos inimigos e da mão de todos quantos nos odeiam. Assim mostrou misericórdia a nossos pais, recordando a sua santa Aliança
— e o juramento a Abraão, o nosso pai, de conceder-nos que, libertos do inimigo, a ele nós sirvamos sem temor em santidade e em justiça diante dele, enquanto perdurarem nossos dias.

Evangelho (Mc 4,35-41)
35Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: “Vamos para a outra margem!” 36Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava na barca. Havia ainda outras barcas com ele. 37Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher. 38Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” 39Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: “Silêncio! Cala-te!” O vento cessou e houve uma grande calmaria. 40Então Jesus perguntou aos discípulos: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?” 41Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros: “Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?”


Partilha orante

Meu Senhor e meu Deus, Te louvo e agradeço as maravilhas que fazes em minha vida, agradeço os momentos de extrema felicidade quando experimento um encontro íntimo Contigo, quando Te sinto tão próximo, quando Teu amor infinito se mostra nas maravilhas que acontecem em minha vida. Louvo e agradeço por todas as dificuldades que tenho enfrentado, pelo sofrimento que me faz crescer e me torna uma pessoa melhor, pela dor que me leva a procurar-te mais na oração, pela fé que não esmorece e que me faz entender que tudo que me é dado faz parte do meu caminho de salvação. Louvo e agradeço pelo abandono que me mostra que só Teu divino amor é incondicional, que nunca me faltará, pois não é da imperfeita natureza humana. A fé sólida é base para confiança em Teus desígnios, para a certeza de que minha vida é dirigida por Ti, amado Senhor, que preciso sempre abdicar daquilo que me afasta do Céu, que é meu destino e minha morada definitiva. Suplico-Te que não permitas que eu caia nas ciladas do inimigo, que não me afaste do caminho que amorosamente vens preparando. Que minha fé seja minimamente suficiente para manter-me vigilante e perseverante nos Teus preceitos, que ela seja o fundamento de minha esperança de que um dia possa gozar de Tua misericórdia para alcançar a vida eterna. Assim seja.

Roberto Wiltgem
Amigo da Comunidade Graça Misericórdia e Paz
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Partilha Orante - 30 de janeiro de 2015

30/1/2015

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ANO “B”
30 jan 15 – 6ª feira da 3ª Semana – Tempo Comum

1ª Leitura - Hb 10,32-39
Suportastes longas e dolorosas lutas. Não abandoneis, pois, a vossa coragem.
Leitura da Carta aos Hebreus
Irmãos: 32Lembrai-vos dos primeiros dias, quando, apenas iluminados, suportastes longas e dolorosas lutas. 33És vezes, éreis apresentados como espetáculo, debaixo de injúrias e tribulações; outras vezes, vos tornáveis solidários dos que assim eram tratados. 34Com efeito, participastes dos sofrimentos dos prisioneiros e aceitastes com alegria o confisco dos vossos bens, na certeza de possuir uma riqueza melhor e mais durável. 35Não abandoneis, pois, a vossa coragem, que merece grande recompensa. 36De fato, precisais de perseverança para cumprir a vontade de Deus e alcançar o que ele prometeu. 37Porque ainda bem pouco tempo, e aquele que deve vir, virá e não tardará. 38O meu justo viverá por causa de sua fidelidade, mas, se esmorecer, não encontrarei mais satisfação nele.' 39Nós não somos desertores, para a perdição. Somos homens da fé, para a salvação da alma.     Palavra do Senhor.

Salmo - Sl 36, 3-4. 5-6. 23-24. 39-40 (R. 39a)
R. A salvação de quem é justo, vem de Deus!
3Confia no Senhor e faze o bem, * e sobre a terra habitarás em segurança. 4Coloca no Senhor tua alegria, * e ele dará o que pedir teu coração.     R.
5Deixa aos cuidados do Senhor o teu destino; * confia nele, e com certeza ele agirá. 6Fará brilhar tua inocência como a luz, * e o teu direito, como o sol do meio-dia.     R.
23É o Senhor quem firma os passos dos mortais * e dirige o caminhar dos que lhe agradam; 24mesmo se caem, não irão ficar prostrados,* pois é o Senhor quem os sustenta pela mão.     R.
39A salvação dos piedosos vem de Deus; * ele os protege nos momentos de aflição. 40O Senhor lhes dá ajuda e os liberta, + defende-os e protege-os contra os ímpios, * e os guarda porque nele confiaram.   R.

Evangelho - Mc 4,26-34
É a menor de todas as sementes e se torna maior do que todas as hortaliças
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 4,26-34
Naquele tempo: 26Jesus disse à multidão: 'O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. 27Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece. 28A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. 29Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou'. 30E Jesus continuou: 'Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo? 31O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. 32Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra'. 33Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. 34E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo.     Palavra da Salvação.

PARTILHA ORANTE

“A  salvação de quem é justo vem de Deus”(Sl 36,39a)

O Evangelho de hoje leva-nos a meditar sobre o Reino de Deus.

Jesus não procura palavras bonitas, carregadas de profunda  teologia, mas na sua linguagem Ele procura levar o povo a entender o que significa o Reino de Deus, bem como a nós, hoje.

Mais uma vez Ele usa a pedagogia da semente para que todos possamos entender a realidade do Reino de Deus.

 De uma forma simples, para que os simples e humildes possam entender e entrar para encontrarem esse Reino.

Jesus compara o Reino de Deus a uma semente de mostarda (que tem o tamanho de um grão de areia) que, quando semeada na terra torna-se maior que todas as hortaliças e os pássaros vêm abrigar-se à sua sombra .

Com essa comparação tão simples Ele quer dizer para nós, hoje que não será com muitos discursos , grandes projetos que será implantado o Reino de Deus, mas com a nossa adesão à Sua proposta  de salvação eterna, que inicia dentro de nós, das nossas famílias , com os próximos mais próximos, para daí contagiarmos outras famílias , outros jovens, crianças e todos os demais que vierem buscar nos nossos braços  (nos nossos galhos) abrigo para o seu repouso; a linguagem simples do amor.

Que as pessoas, tanto quanto os pássaros, encontrem através da nossa sombra Aquele que é O repouso, O descanso e tudo quanto o ser humano busca nessa correria desenfreada do mundo: Aquele que é o “”Caminho, a Verdade e a Vida.”

Inês Elisabete Brandão Madruga
Discipulado – Comunidade Graça. Misericórdia e Paz

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Partilha Orante  - 29 de janeiro de 2015

29/1/2015

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ANO B
Quinta-Feira, 29 de Janeiro de 2015


"É assim a geração dos que buscam a vossa face, ó Senhor, Deus de Israel." Sl 23

Primeira leitura: Hb 10,19-25
Leitura da Carta aos Hebreus
19Sendo assim, irmãos, temos plena liberdade para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus. 20Ele nos abriu um caminho novo e vivo, através da cortina, quer dizer, através da sua humanidade. 21Temos um grande sacerdote constituído sobre a casa de Deus. 22Aproximemo-nos, portanto, de coração sincero e cheio de fé, com coração purificado de toda má consciência e o corpo lavado com água pura. 
23Sem desânimo, continuemos a afirmar a nossa esperança, porque é fiel quem fez a promessa. 24Sejamos atentos uns aos outros, para nos incentivar à caridade e às boas obras. 25Não abandonemos as nossas assembleias, como alguns costumam fazer. Antes, procuremos animar-nos mutuamente, e tanto mais quanto vedes o dia aproximar-se.
Palavra do Senhor. 

Evangelho: Mc 4, 21-25
- Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Mateus.
Naquele tempo, Jesus disse à multidão: 21“Quem é que traz uma lâmpada para colocá-la debaixo de um caixote, ou debaixo da cama? Ao contrário, não a põe num candeeiro? 22Assim, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto, e tudo o que está em segredo deverá ser descoberto. 23Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça”. 24Jesus dizia ainda: “Pres­tai atenção no que ouvis: com a mesma medida com que medirdes, também vós sereis medidos; e vos será dado ainda mais. 25Ao que tem alguma coisa, será dado ainda mais; do que não tem, será tirado até mesmo o que ele tem”.

Palavra da Salvação. 

Partilha Orante:

Amados irmãos!

Hoje Jesus nos pede e nos ensina que não devemos deixar escondida a graça que recebemos, não devemos ficar acanhados ao falar das coisas de Deus, ou seja, é preciso evangelizar, é preciso ser luz no mundo e iluminar a vida de nossos irmãos com a Palavra e o Amor de Deus. Jesus também nos ensina que seremos cobrados pelas vezes que nos colocamos no papel de juiz e por algum motivo julgamos nosso irmão, pois é preciso perdoar e ser misericordioso com o próximo, para que também nós tenhamos a graça de receber o mesmo de Deus. Irmãos, busquemos o amor sincero, o perdão e a conversão diária, afim de nos tornarmos missionários e evangelizadores da Palavra do Senhor.

Pai eterno, te peço neste dia a graça e a benção de ser um evangelizador, te peço a humildade de não ser um julgador, mas alguém que acolhe e ama seu próximo. Obrigado Senhor pelo amor e misericórdia que diariamente derrama sobre nós teus amados filhos. Assim seja!

Thiago Fontela Belloli
Comunidade Graça, Misericórdia e Paz

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Partilha Orante - 28 de janeiro de 2015

27/1/2015

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ANO B
4ª-feira da 3ª Semana Tempo Comum

1ª Leitura - Leitura da Carta aos Hebreus 10,11-18
Levou à perfeição definitiva os que ele santifica.
11Todo sacerdote se apresenta diariamente para celebrar o culto,  oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, incapazes de apagar os pecados.
12Cristo, ao contrário,  depois de ter oferecido um sacrifício único pelos pecados,  sentou-se para sempre à direita de Deus.
13Não lhe resta mais senão esperar até que seus inimigos sejam postos debaixo de seus pés.
14De fato, com esta única oferenda, levou à perfeição definitiva os que ele santifica.
15É isto que também nos atesta o Espírito Santo,  porque, depois de ter dito:
16'Eis a aliança que farei com eles,   depois daqueles dias',  o Senhor declara:  'Pondo as minhas leis nos seus corações
e inscrevendo-as na sua mente,
17não me lembrarei mais dos seus pecados, nem das suas iniqüidades.'
18Ora, onde existe o perdão,  já não se faz oferenda pelo pecado.
Palavra do Senhor.

Salmo - Sl 109,1. 2. 3. 4 (R. 4bc)
R. Tu és eternamente sacerdote segundo a ordem do rei Melquisedec!
1Palavra do Senhor ao meu Senhor:*  'Assenta-te ao lado meu direito
até que eu ponha os inimigos teus*  como escabelo por debaixo de teus pés!'R.
2O Senhor estenderá desde Sião  vosso cetro de poder, pois Ele diz:*
'Domina com vigor teus inimigos;R
3tu és príncipe desde o dia em que nasceste;  na glória e esplendor da santidade,*
como o orvalho, antes da aurora, eu te gerei!'R.
4Jurou o Senhor e manterá sua palavra:  
'Tu és sacerdote eternamente,*  segundo a ordem do rei Melquisedec!'R.

Evangelho
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 4,1-20
Naquele tempo:
1Jesus começou a ensinar de novo  às margens do mar da Galiléia.  Uma multidão muito grande se reuniu em volta dele, de modo que Jesus entrou numa barca e se sentou,  enquanto a multidão permanecia junto às margens, na praia.  2Jesus ensinava-lhes muitas coisas em parábolas.  E, em seu ensinamento, dizia-lhes:  3'Escutai! O semeador saiu a semear.  4Enquanto semeava,  uma parte da semente caiu à beira do caminho;   vieram os pássaros e a comeram.  5Outra parte caiu em terreno pedregoso,  onde não havia muita terra; brotou logo, porque a terra não era profunda,  6mas, quando saiu o sol, ela foi queimada; e, como não tinha raiz, secou. 7Outra parte caiu no meio dos espinhos; espinhos cresceram, a sufocaram, e ela não deu fruto. 8Outra parte caiu em terra boa  e deu fruto, que foi crescendo e aumentando, chegando a render trinta, sessenta e até cem por um.'  9E Jesus dizia:  'Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.'  10Quando ficou sozinho, os que estavam com ele, junto com os Doze, perguntaram sobre as parábolas.  11Jesus lhes disse:  'A vós, foi dado o mistério do Reino de Deus;  para os que estão fora, tudo acontece em parábolas, 12para que olhem mas não enxerguem,  escutem mas não compreendam,  para que não se convertam e não sejam perdoados.'  13E lhes disse:  'Vós não compreendeis esta parábola?  Então, como compreendereis todas as outras parábolas?  14O semeador semeia a Palavra.  15Os que estão à beira do caminho  são aqueles nos quais a Palavra foi semeada;  logo que a escutam, chega Satanás  e tira a Palavra que neles foi semeada.  16Do mesmo modo,  os que receberam a semente em terreno pedregoso,  são aqueles que ouvem a Palavra  e logo a recebem com alegria, 17mas não têm raiz em si mesmos, são inconstantes;  quando chega uma tribulação ou perseguição,  por causa da Palavra, logo desistem.  18Outros recebem a semente entre os espinhos:  são aqueles que ouvem a Palavra;  19mas quando surgem as preocupações do mundo,  a ilusão da riqueza e todos os outros desejos,  sufocam a Palavra, e ela não produz fruto.
20Por fim, aqueles que recebem a semente em terreno bom,  são os que ouvem a Palavra, a recebem e dão fruto;  um dá trinta, outro sessenta e outro cem por um.'  Palavra da Salvação.

Partilha orante

No livro do Êxodo encontramos, a partir do capítulo 20 aproximadamente, uma longa descrição da lei e do culto (incluindo a forma e função dos tabernáculos) exigidos por Deus ao povo que se originara da descendência de Jacó, cujo nome foi por Ele modificado, o qual passou a se chamar Israel. Trata-se das doze tribos formadas a partir da posteridade dos doze filhos de Israel, que se encontravam no deserto após terem cruzado o mar vermelho. Naquela ocasião, a Lei foi recebida por Moisés, que a transmitiu ao povo. Tendo escutado os termos o povo prometeu fidelidade: “Veio, pois, Moisés e referiu ao povo todas as palavras do SENHOR e todos os estatutos; então, todo o povo respondeu a uma voz e disse: Tudo o que falou o SENHOR faremos”. (Ex 24, 3). Como sabemos, com o decorrer do tempo o cumprimento da lei, que fora recebida em sinal de temor e respeito a Deus, passou a se tornar cada vez mais difícil, uma vez que se desvirtuou no cumprimento de obrigações ritualísticas exteriores, como Nosso Senhor Jesus Cristo afirma em diversas passagens dos evangelhos, como por exemplo em Mateus 23, 27: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia”!

Já a nova aliança foi estabelecida com a morte do próprio Senhor: “[...] depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto em meu sangue, que é derramado por vós” (Lucas 22, 20), conforme fora profetizado em Jeremias: “[...] este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo” (Jeremias 31, 33).

Destacamos inicialmente que Deus Pai descrevera a Moisés a forma e função dos tabernáculos, que também são descritos no capítulo 9 da carta aos Hebreus. Havia dois tabernáculos: o Santo Lugar e o Santo dos Santos. O primeiro era acessível aos sacerdotes, que ali realizavam os ofícios religiosos. Mas o segundo somente era acessível ao sumo sacerdote, que ali oferecia um sacrifício de sangue pelos pecados, os seus próprios e os do povo. Conforme o apóstolo Paulo, “É isto uma parábola para a época presente; e, segundo esta, se oferecem tanto dons como sacrifícios, embora estes, no tocante à consciência, sejam ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto, os quais não passam de ordenanças da carne, baseadas somente em comidas, e bebidas, e diversas abluções, impostas até ao tempo oportuno de reforma. Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção” (Hebreus 9, 9 -12). Em outras palavras, aquela forma de culto fora algo como uma encenação, uma “parábola” válida por um determinado período de tempo, o tempo da antiga aliança. Mas era ele baseado em “ordenanças da carne”, que não aperfeiçoavam a consciência do povo, e assim a rebelião humana cuja marca era (e é ainda) o pecado, não fora suprimida, ainda não ocorrera a “reforma” que se daria pelo sacrifício perfeito, eficaz para o perdão dos nossos pecados. Assim, “se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne, muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo” (Hebreus 9, 14 -15). Assim, por meio do sacrifício eficaz de Nosso Senhor Jesus Cristo, fomos chamados a receber a promessa da eternidade.

Vladimir Lautert
Discipulado GMP


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Partilha Orante - 27 de janeiro de 2015 

27/1/2015

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ANO B
Terça-feira. 27.01.2015. 3ª semana Comum.

Responsório (Sl 39)
— Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!
— Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!

Primeira Leitura (Hb 10,1-10)
Leitura da Carta aos Hebreus.
Irmãos, 1a Lei possui apenas o esboço dos bens futuros e não o modelo real das coisas. Também, com os seus sacrifícios sempre iguais e sem desistência repetidos cada ano, ela é totalmente incapaz de levar à perfeição aqueles que se aproximam para oferecê-los.
2Se não fosse assim, não se teria deixado de oferecê-los, se os que prestam culto, uma vez purificados, já não tivessem nenhuma consciência dos pecados? 3Mas, ao contrário, é por meio desses sacrifícios que, anualmente, se renova a memória dos pecados, 4pois é impossível eliminar os pecados com o sangue de touros e bodes.
5Por isso, ao entrar no mundo, Cristo afirma: “Tu não quiseste vítima nem oferenda, mas formaste-me um corpo. 6Não foram do teu agrado holocaustos nem sacrifícios pelo pecado.7Por isso eu disse: Eis que eu venho. No livro está escrito a meu respeito: Eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade”.
8Depois de dizer: “Tu não quiseste nem te agradaram vítimas, oferendas, holocaustos, sacrifícios pelo pecado” – coisas oferecidas segundo a Lei –, 9ele acrescenta: “Eu vim para fazer a tua vontade”. Com isso, suprime o primeiro sacrifício, para estabelecer o segundo.10É graças a esta vontade que somos santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez por todas.   Palavra do Senhor.

Evangelho (Mc 3,31-35)
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
Naquele tempo, 31chegaram a mãe de Jesus e seus irmãos. Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. 32Havia uma multidão sentada ao redor dele. Então lhe disseram: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura”.
33Ele respondeu: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 34E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos. 35Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.   Palavra da Salvação.
 
Partilha:

Aprendamos com Maria a sermos discípulos de Jesus! Ela é a discípula por excelência do Senhor, e como ela precisamos nos tornar também discípulos d’Ele! 

“Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Marcos 3, 35).
 
Ao redor de Jesus se comprime uma multidão, sentada ao redor d’Ele para escutá-Lo e se alimentar de Suas palavras e de Seus ensinamentos. Aquela multidão tem sede e fome de escutar o Senhor, de se alimentar de Suas palavras. Mas, por outro lado, alguns dizem que lá fora estava a Mãe e os irmãos d’Ele O chamando. E Jesus estabelece a prioridade das relações humanas com Ele, a qual também deve regular a nossa vida: “Quem é minha mãe, quem são meus irmãos?” São aqueles que, antes de tudo, ouvem a Sua Palavra e fazem a vontade de Deus!

Deixe-me dizer uma coisa a você: não é surpresa a nenhum de nós que muitos dos parentes de Jesus não O ouviam, não O compreendiam e achavam que Ele estava louco, desvairado, um pouco fora de si e, muitas vezes, tentaram arrancá-Lo [de Sua missão]. Alguns podem achar que até a Mãe de Jesus fazia isso, mas não é verdade; Maria foi a primeira discípula do seu Filho, foi ela quem mais O escutou ainda no seu ventre, quando Ele era apenas um bebê, um feto dentro dela, ela escutava o coração d’Ele bater, escutava os primeiros impulsos humanos d’Ele. Foi ela a primeira a escutar Sua voz.

E se Jesus aprendeu a falar, foi com a Mãe d’Ele; do mesmo modo se Ele aprendeu a andar foi com ela. Foi ela quem O lavou e quem cuidou d’Ele, ela foi, com o tempo, compreendendo e entendendo que esse Menino tinha uma missão divina.

Nós só não podemos entender que a missão de Maria seja apenas uma missão biológica, assim como a missão de qualquer mãe não é apenas biológica. A missão de uma mãe não é apenas gerar um filho e o entregar para o mundo. A missão de toda mãe é gerar, educar, cuidar e acompanhar o filho e ser mãe dele até a eternidade! Com a Mãe de Jesus não foi diferente; ela criou, educou, formou e depois se tornou discípula do seu Filho.

Nós, hoje, queremos olhar para Maria e aprender o segredo dela para também seguirmos Jesus. Nossa Senhora carregou Jesus nos seus braços por toda a vida, desde o nascimento d’Ele na gruta de Belém até quando o corpo d’Ele desceu do calvário, desceu da cruz, morto, estava nos braços dela. Ela escutou as palavras do Filho e escutou o silêncio d’Ele; escutou Seus primeiros gemidos e escutou os gemidos finais. Por isso Maria é a discípula por excelência do Senhor, e precisamos nos tornar também discípulos d’Ele!

Não basta ser somente batizado, crismado e ir à Santa Missa todos os domingos. Ótimo, estes são os passos primeiros e necessários, mas se não dermos o passo posterior, que é escutá-Lo a cada dia, nós não conseguiremos ser Seus discípulos.

Quanta gente de Igreja há que até fala de Jesus, O anuncia, prega em Seu nome, mas não O  escuta nem tem tempo para estar aos Seus pés, não tem tempo para meditar Sua Palavra e para escutá-la. Por isso essas pessoas se tornam discípulas ineficazes naquilo que fazem. A primeira característica do discípulo de Jesus é escutá-Lo e fazer a vontade do Pai!

Que Maria, a discípula por excelência do Senhor, que fez tão bem esse discipulado, nos ensine a sermos discípulos do seu Filho!

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal CN.

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